quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Nota aromáticas um: o perfume na pré-história


O deslumbrante mundo dos perfumes tem seu início no período mais antigo da humanidade, a pré-história.
Durante este período o homem habitava cavernas, alimentavam-se da caça de animais, da pesca e da coleta de frutos e raízes. O olfato era então um dos principais sentidos na manutenção da sobrevivência humana. Através do olfato, os homens das cavernas sentiam um animal selvagem se aproximar e planejam a estratégia da defesa.
Como o meio de alimentação do ser humano era através da caça, o homem matava muitos animais e o sacrifício dos mesmos causava um odor muito forte e desconfortável. Com a descoberta do fogo, o homem observou que a queima de algumas madeiras e plantas liberavam um odor agradável. Então, para inibir o mau cheiro, eles queimavam plantas como: o sândalo, a canela, o Cedro do Líbano, a mirra e o benjoim.
Entretanto, se a queima de plantas inicialmente visava disfarçar o odor desagradável, posteriormente ela ficou associada também aos rituais religiosos, pois os homens pré-históricos começaram a crença de que o perfume exalado aos céus atraia a atenção dos Deuses.

Curiosidade: Na época do Neolítico, tempo relativamente pacífico, em que a força bruta não contava tanto como fator de autoridade e as diferenças sociais entre os sexos se estreitavam, é bem possível que deusas, e não deuses, tivessem encarnado as principais virtudes da cultura.
Estudiosos relatam que a religião da deusa mãe, baseada na natureza e no sexo, era a grande religião das origens, da pré-história. Entre as centenas de estatuetas encontradas, algumas têm em comum os seios fartos e os quadris volumosos como Pótnia. Talvez a mais famosa seja a Vênus de Willendor. Nela, os seios, as nádegas e o ventre formam uma massa compacta, de onde emergem a cabeça e as pernas — na verdade, pequenos tocos. 


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